Não podemos falar de ESG em ativos imobiliários sem mencionar o GRESB (Global Real Estate Sustainability Benchmark). Trata-se de uma organização independente que fornece dados validados de desempenho ESG e benchmarks para investidores e gestores, com o objetivo de aprimorar a inteligência de negócios, o engajamento da indústria e a tomada de decisões.
Fundos imobiliários, empresas e incorporadoras, gestores de infraestrutura e operadores de ativos utilizam o GRESB para avaliar seu desempenho ESG em uma estrutura padronizada e reconhecida globalmente. Assim, investidores e gestores podem agir com base em dados confiáveis e insights estratégicos.
Em um cenário em que os fatores ambientais, sociais e de governança são cada vez mais relevantes, o GRESB se apresenta como uma ferramenta essencial para:
- Medir o desempenho ESG de empresas e ativos imobiliários
- Melhorar o engajamento entre investidores e gestores
- Comparar ativos com seus pares
- Identificar áreas de melhoria nos fatores ambientais, sociais e de governança
Avaliações do GRESB
As avaliações englobam três níveis:
- Gestão – mede estratégia, liderança, políticas, processos, gestão de riscos e engajamento de stakeholders.
- Performance – avalia ativos em operação, considerando consumo de energia, emissões de GEE, consumo de água e gestão de resíduos.
- Desenvolvimento – analisa ativos em fase de projeto, construção ou reforma, verificando esforços de atendimento a fatores ESG.
GRESB e LEED
Diversos indicadores do GRESB podem ser atendidos por critérios da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), já consolidada no mercado brasileiro. Há paralelos entre:
- LEED BD+C e LEED ID+C com a Avaliação de Performance do GRESB
- LEED O+M e LEED Zero com a Avaliação de Desenvolvimento do GRESB
Isso significa que, para quem já certifica seus ativos com o LEED, avaliá-los pela metodologia GRESB é um passo estratégico na jornada ESG.