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Greenwashing vs. Greenbuilding: como evitar práticas vazias e adotar ações concretas

06 de novembro

2 min. de leitura

Greenwashing vs. Greenbuilding: como evitar práticas vazias e adotar ações concretas

A sustentabilidade deixou de ser tendência para se tornar pressão real — vinda de investidores, órgãos reguladores e da própria sociedade.

Porém, essa mudança também trouxe um dilema: muitas empresas começaram a adotar discursos ambientais sem, de fato, transformar suas práticas. É aí que nasce o greenwashing.

O que é greenwashing?

Greenwashing é a prática de parecer mais sustentável do que realmente é.

Pode assumir várias formas: campanhas de marketing que destacam apenas um recorte positivo, uso de selos não reconhecidos ou até ações pontuais que não estão conectadas à estratégia central do negócio.

Na era da informação, em que consumidores e investidores têm acesso rápido a dados e comparativos, o greenwashing é cada vez mais arriscado.

Além da perda de confiança e da imagem arranhada, empresas podem enfrentar sanções legais e restrições em financiamentos verdes.

O contraponto: o greenbuilding

Se o greenwashing se limita ao discurso, o greenbuilding está ancorado na prática.
Trata-se de um movimento global que repensa como projetamos, construímos e operamos edifícios, colocando no centro a eficiência energética, o uso racional de água, a gestão de resíduos, a saúde e o bem-estar das pessoas.

Ao adotar certificações reconhecidas internacionalmente, como LEED, WELL ou AQUA-HQE, empresas conseguem:

  • Comprovar impacto com métricas técnicas e auditáveis;

  • Valorizar seus ativos perante o mercado e investidores;

  • Reduzir custos operacionais por meio de eficiência energética e hídrica;

  • Fortalecer reputação com dados concretos em vez de narrativas frágeis.

Mais do que uma prática isolada, o greenbuilding traz transparência e padronização — atributos fundamentais para empresas que querem permanecer relevantes no longo prazo.

Como evitar práticas vazias e adotar ações concretas

  1. Diagnostique antes de divulgar: nunca comunique o que não pode ser medido. Dados concretos são a base da credibilidade.

  2. Estabeleça metas claras: reduções de emissões, eficiência energética, reaproveitamento de materiais. Objetivos precisam ser claros e mensuráveis.

  3. Invista em certificações reconhecidas: padrões globais oferecem respaldo técnico e mostram que não se trata de marketing, mas de performance comprovada.

  4. Engaje toda a cadeia: arquitetos, engenheiros, fornecedores, gestores e usuários precisam caminhar juntos.

  5. Comunique com responsabilidade: menos slogans, mais evidências. Relatórios ESG bem estruturados, cases e indicadores falam mais do que qualquer frase de efeito.

Por que essa discussão importa agora?

O setor da construção civil é responsável por quase 40% dos impactos ambientais globais, mas também concentra algumas das maiores oportunidades de transformação.

Cada projeto, cada operação e cada decisão de manutenção pode se converter em impacto positivo mensurável.

Migrar do greenwashing para o greenbuilding não é apenas uma questão ética — é um movimento estratégico.

Empresas que escolhem esse caminho ampliam competitividade, atraem capital e garantem sua relevância em um mercado cada vez mais atento.

Greenwashing é discurso. Greenbuilding é prática.

A diferença entre um e outro está na capacidade de provar, com dados e ações, que a sustentabilidade faz parte da essência do negócio. E hoje, quem não fizer essa escolha consciente, cedo ou tarde será cobrado pelo mercado.

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