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ROI Verde: como medir o retorno sobre o investimento em certificações ambientais

06 de novembro

3 min. de leitura

ROI Verde: como medir o retorno sobre o investimento em certificações ambientais

Em um mercado cada vez mais orientado por critérios ESG (Environmental, Social and Governance), a busca por certificações ambientais — como LEED, WELL, EDGE e AQUA-HQE — deixou de ser um diferencial e passou a ser um requisito estratégico.

No entanto, uma pergunta recorrente entre investidores, gestores e incorporadores é: como mensurar o retorno sobre o investimento (ROI) em certificações ambientais?

Neste artigo, abordamos os principais fatores que compõem o chamado ROI Verde, apresentamos metodologias de cálculo e destacamos como as certificações impulsionam o valor dos ativos de forma tangível e intangível.

1. O que é ROI Verde?

O ROI Verde é uma métrica que busca mensurar o retorno financeiro e estratégico obtido a partir dos investimentos realizados em projetos e certificações de sustentabilidade.

Diferente do ROI tradicional, que se concentra apenas no retorno financeiro direto, o ROI Verde também considera benefícios intangíveis, como:

  • Valorização do imóvel
  • Redução de riscos regulatórios
  • Reputação corporativa e atração de talentos
  • Fidelização de clientes e ocupantes
  • Acesso facilitado a crédito sustentável e investidores institucionais

2. Quais são os principais componentes do ROI Verde?
a) Redução de custos operacionais

  • Empreendimentos certificados apresentam significativa eficiência no uso de recursos, resultando em:
  • Menor consumo de energia elétrica (até 30%, segundo o USGBC)
  • Redução no consumo de água (até 50% com sistemas eficientes)
  • Custos mais baixos com manutenção e operação predial

b) Valorização patrimonial

Estudos de mercado mostram que imóveis certificados podem ter uma valorização de 10% a 20% no valor de venda ou locação, além de apresentarem menor tempo de vacância.

c) Acesso a financiamento verde

Empreendimentos sustentáveis têm acesso facilitado a linhas de crédito com melhores condições, como taxas reduzidas e prazos estendidos, por meio de programas de financiamento sustentável.

d) Mitigação de riscos

Projetos alinhados com critérios ambientais estão mais preparados para:

Cumprir regulamentações ambientais cada vez mais rigorosas

Prevenir passivos ambientais

Minimizar riscos reputacionais

e) Benefícios intangíveis

Incluem o fortalecimento da imagem institucional, a atração e retenção de talentos e uma maior aceitação social e de investidores.

3. Como medir o ROI Verde?

Embora cada projeto possua suas especificidades, a estrutura básica para calcular o ROI Verde envolve a seguinte fórmula:

ROI Verde = (Benefícios Totais – Investimento Total) ÷ Investimento Total

Exemplo prático:

Investimento total na certificação (consultoria, simulações, taxas e obras complementares): R$ 500 mil

Economia anual estimada com eficiência energética e hídrica: R$ 150 mil

Valorização patrimonial: + R$ 1,2 milhão no valor de mercado

Acesso a crédito com redução de custos financeiros: R$ 50 mil/ano

Em cinco anos, o empreendimento acumularia:

Economia operacional: R$ 750 mil

Benefícios financeiros indiretos: R$ 250 mil

Valorização patrimonial: R$ 1,2 milhão

ROI Verde em 5 anos = (R$ 2,2 milhões – R$ 500 mil) ÷ R$ 500 mil = 340%

Ou seja, o investimento se paga rapidamente — e o ganho agregado é substancial.

4. Fatores que influenciam o ROI Verde

  • Tipologia do empreendimento: prédios corporativos, shopping centers e indústrias apresentam diferentes potenciais de ganho.
  • Localização: mercados que valorizam práticas sustentáveis tendem a potencializar o retorno.
  • Gestão operacional: é essencial manter práticas sustentáveis após a certificação para garantir a continuidade dos benefícios.
  • Nível de certificação: selos como LEED Platinum ou WELL Platinum geralmente geram maior retorno, mas também exigem maior investimento.

5. Como a Sustentech apoia na maximização do ROI Verde

A Sustentech atua como parceira estratégica em todas as etapas do processo, garantindo que cada real investido em certificação gere o máximo de retorno, por meio de:

Consultoria técnica especializada, focada na viabilidade econômica das soluções

Análises de custo-benefício para orientar tomadas de decisão

Gestão eficiente dos processos de certificação, evitando retrabalhos e custos adicionais

Treinamento e capacitação de equipes internas, garantindo a manutenção dos resultados

6. Certificação como investimento, não como custo

A visão de que certificações ambientais representam um custo está cada vez mais ultrapassada.
Na prática, tratam-se de investimentos estratégicos que geram retornos concretos — financeiros, reputacionais e operacionais.

Empreendimentos certificados não apenas consomem menos recursos, como também se destacam no mercado, atraem melhores locatários e investidores, e permanecem resilientes frente às mudanças regulatórias e climáticas.

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